Afinal, o criador de conteúdo pode ser um vendedor? Com a proximidade de uma das maiores datas do varejo internacional, e o investimento pesado das marcas em cima do Marketing de Influência, uma pergunta que sempre ronda esse universo é: o criador de conteúdo é um vendedor ou não?

Vamos abordar alguns pontos importantes que podem nos ajudar a responder a essa pergunta.

Primeiro é preciso saber que o mercado de varejo é o que mais vem avançando em direção ao marketing de influência. Junto a isso, Raphael, fundador da Dagaz Influencer, considera possível afirmar que o futuro do conteúdo como um todo – não apenas o digital – é se tornar um varejo.

Por que o criador de conteúdo NÃO É um vendedor?

O criador de conteúdo ocupa um lugar de curadoria de conteúdos, cujo objetivo é informar e entreter. Ele não tem essa preocupação com o aspecto da venda em si.

Mesmo criando conteúdos em volta de um produto ou serviço, ele não tem controle sobre a venda. Ele não pode prever nem garantir que seu público vai de fato consumir da marca com a qual está trabalhando.

Isso porque, a partir do momento em que o criador de conteúdo libera um link para um site ou produto e sua audiência acessa o link, ele não possui mais controle ou influência sobre o que o público fará fora do seu perfil.

A decisão de compra é sempre do público e tem muito mais a ver com a interface do site da marca e com os preços disponíveis, do que com o nível de conexão e confiança que o seguidor/consumidor tem em relação ao criador de conteúdo que o direcionou à uma marca.

Por que o criador de conteúdo É um vendedor?

O varejo tem apostado fortemente no marketing de influência. Notadamente com o objetivo de aumentar as suas vendas, pois acredita no poder de conversão dos criadores de conteúdo.

As pessoas estão à procura de um produto ou serviço para adquirir. Dessa forma, elas se encontram mais passíveis de serem influenciadas por alguém que fala sobre o produto X, do que se virem o mesmo produto em seu site nato.

Assim, o criador de conteúdo pode ser considerado um vendedor mesmo não estando a par de toda a jornada de compra do público.

CONCLUINDO:

Campanhas bem organizadas, onde criador e marca entram em um consenso de gerar conteúdo original para a audiência com o objetivo de gerar tráfego ou vendas é o casamento perfeito para alcançar a conversão. Uma vez que devem ser trabalhadas ideias que visam trazer maior benefício à audiência.

Mas, não podemos nos esquecer de que os influenciadores digitais oferecem muito mais do que apenas o final do funil de vendas. Eles entregam endosso, agrega no branding, auxilia no awareness, cria conexões e relacionamento, entre outras coisas.

Portanto, quando for negociar com um criador, ouça o que ele tem a dizer e como ele pode ajudar na sua campanha. Comece analisando o conteúdo, a curadoria, de forma qualitativa, e também a performance, a parte quantitativa.

Una forças com o influenciador com um objetivo claro! Mensure os dados, dê tempo para o engajamento acontecer, mantenha a constância e a consistência na mensagem, e só então, colha os frutos.

E você, já tem uma opinião formada sobre o assunto?