Vamos falar sobre mulheres e tecnologia: a presença feminina no mercado de tecnologia que mesmo atualmente, acima de tudo ainda é muito escassa.

Por exemplo, não é estranho perceber, que mesmo entre geração Z, que nasceu e cresceu em meio à tecnologia, jovens meninas ainda não conquistaram o mesmo espaço que os colegas de geração do gênero oposto?

Uma recente pesquisa realizada pela Women in Tech revelou que menos da metade das vagas de emprego em T.I. são ocupadas por mulheres no Brasil, e menos de 30% das mulheres com ensino superior completo são graduadas em alguma engenharia.

A pesquisa também revela que um dos fatores que contribuem para este cenário desanimador é a falta de modelos femininos inspiradores. Ou seja, faltam mulheres no mercado de tecnologia porque faltam mulheres no mercado de tecnologia.

Já no mundo digital, o número de usuários de redes sociais do gênero feminino é quase duas vezes maior do que o de homens. E é neste cenário onde elas estão conquistando um pouco mais de espaço, já que a internet é um ambiente ligeiramente mais democrático.

Stella Dauer

@eutesteibr
@eutesteibr

O canal de tecnologia pioneiro no YouTube, um dos mais antigos ainda em atuação no Brasil é o Eu Testei, comandado por Stella Dauer. Sem reforçar estereótipos de gênero para se “encaixar”, a youtuber ganhou notoriedade e se tornou autoridade no assunto, contribuindo inclusive para outros canais.

Com foco em gerar autonomia para os consumidores de tecnologia na hora da compra, ela aborda diferentes camadas desse universo, explorando temas e produtos variados.

Marina Monteiro

@marinaemonteiro
@marinaemonteiro

Se o problema era a falta de modelos femininos inspiradores, a youtuber Marina Monteiro se mostra como solução. Ela é heavy user de tecnologia, e cria conteúdo tanto para o Instagram quanto para Youtube, com curadoria especializada em produtos Apple.

Falando em apresentar soluções, Marina também é muito educativa em suas produções e se preocupa em ensinar ao público as inúmeras possibilidades de aplicação da tecnologia no dia-a-dia.

Enfim…

Por outro lado, num cenário pandêmico, onde as mulheres trabalhadoras e chefes do lar foram as mais afetadas, um pequeno suspiro pode ser ouvido: no último ano houve crescimento de 25% de mulheres em empresas de tecnologia.

Mas o aumento da presença feminina no mercado também tem outra origem: a Pandemia obrigou vários setores econômicos a migrarem para o mundo digital e, por consequência, criou demanda para as empresas de tecnologia, que passaram a contratar mais do que no ano anterior.