Polêmica de Black Friday: Criador de conteúdo é mesmo um vendedor?

Criador de Conteúdo é um vendedor? Temos a resposta pra você, mas antes saiba como tudo funciona.

Essa semana nós publicamos um artigo no LinkedIn da Dagaz Influencer sobre essa noção que se tem sobre criadores de conteúdo serem ou não vendedores das marcas com as quais ele trabalha.

Eu, que quase não gosto de uma provocação, vim trazer uma terceira via, uma terceira opinião – complementar, diga-se de passagem – sobre o assunto, que é sempre muito polêmico.

Sobre os influenciadores

A bem da verdade, o termo “influenciador” é pertencente ao marketing desde muito antes de existirem criadores de conteúdo digital.

Este termo veio para dar suporte à área comercial de uma empresa na hora de encontrar aquelas pessoas com quem deveriam se relacionar a fim de facilitar o processo de venda.

Os influenciadores são aquelas pessoas que poderiam de fato influenciar aquele ou aquela pessoa que seria responsável pela decisão de compra.

Com as redes sociais e o desenvolvimento do marketing de conteúdo, as empresas e profissionais da área começaram a perceber que pessoas poderiam exercer esse papel de influenciar a decisão de compra de outras pessoas.

Ou seja, consumidores da sua comunidade, audiência, e servir como um facilitador neste processo.

A escolha funciona basicamente como um termômetro para ver quem influência ou não na decisão de compra dentro das corporações. Ou mesmo na decisão de consumo.

Por exemplo

Quando um criador de conteúdo exerce uma autoridade sobre sua comunidade, influenciando a maneira com que ela consome cultura e produtos de modo geral, este profissional passou a tomar uma posição importante nas estratégias de convencimento das marcas.

Tanto no branding, como também nas estratégias comerciais e de vendas os influenciadores fazem a diferença.

Com isso, quero dizer que os influenciadores digitais somam às ações e campanhas de marketing.

Incluir um criador em uma campanha de conversão de vendas de um produto no varejo não encerra a decisão de compra, mas facilita esse processo.

E que nem todos os criadores vão servir a este propósito. Cabe entender primeiro, e como sempre falo aqui, qual o objetivo com a campanha que está sendo desenvolvida, quais os kpis serão analisados, e entender quais criadores, e de que forma eles poderão ajudar no SEU processo de vendas.

Por exemplo

Apenas para termos comparativos, o criador possui um impacto muito forte no rendimento das marcas. Posso mencionar facilmente cases de marcas que conseguiram atingir um ROI 14 vezes maior do que o valor investido no marketing de influência.

Mas além da conversão, os influenciadores digitais oferecem muito mais do que venda. Seu trabalho está essencialmente ligado à criação de conexões e relacionamentos, por isso ele não pode ser responsabilizado pela decisão de compra de outras pessoas.

Lembre-se, o consumo de cada pessoa ou persona é individual, e também pode ser afetado por outros pontos do funil de compra, como por exemplo:

  • Interesse de compra naquele momento;
  • A consideração e a credibilidade da marca
  • Um site intuitivo;
  • As formas de pagamento e a variedade de produtos
  • A quantidade em estoque.

Portanto, questões que estão além do controle do criador.

Enfim…

Os criadores de conteúdo NÃO são vendedores, mas exercem SIM influência sobre a venda, e podem ser uma ferramenta criativa nas estratégias comerciais.

Além disso, o relacionamento entre marca e criador de conteúdo se dá de inúmeras formas, até mesmo no que diz respeito à sua remuneração.

Por exemplo, o criador de conteúdo afiliado da marca pode receber o seu cachê pelo conteúdo que foi contratado e também peça porcentagens sobre a venda dos produtos.

A CPA, ou Comissão Permanente de Avaliação, é determinada e avaliada através da captação de leads, por direcionamento para o site da marca (cliques no link), ou, de fato, pelo aumento percentual de saídas de um produto específico anunciado pelo criador.

E aí, qual a sua opinião sobre esse assunto?