Como as agências vão se posicionar para o futuro da Creator Economy?

A atuação econômica dos criadores de conteúdo está mudando e os gestores de carreira também precisam acompanhar.

Já há alguns anos, o marketing de influência vem impulsionando a inserção das agências nos processos da Creator Economy.

À medida que a popularidade dos criadores de conteúdo e o interesse das marcas por eles crescia, as agências de marketing, publicidade e relações públicas, precisaram se adaptar para atender tal demanda.

A profissionalização do marketing de influência possibilitou o surgimento de empresas como a Dagaz Influencer, e é natural que as agências de influenciadores continuem a se desenvolver, junto com a expansão da economia criadora.

Se antes, estávamos focados em promover o relacionamento entre marcas e creators, agora queremos dar um novo passo.

Deixamos de assumir apenas o papel de gestores comerciais e de publicidade, e passamos a ser gestares dos seus negócios, que estão se entendendo cada vez mais como uma empresa.

O movimento é de que, além das marcas, os criadores também tenham acesso à geração de receitas de fontes variadas.

Os criadores de conteúdo são empreendedores autônomos e o produto ou serviço que vendem são os seus conteúdos.

Observamos os creators ocuparem novos espaços de mídia, produzindo outros conteúdos, como realitys para streaming, infoprodutos, gerindo seus próprios e-commerce, trabalhando como afiliados, e por aí vai.

Sem falar nas plataformas, que estão cada vez mais preocupadas em oferecer formas de remuneração aos criadores de conteúdo.

A Twitch e o Youtube são algumas das empresas que se preocuparam em oferecer alternativas para o público assinar conteúdos exclusivos dos criadores.

A Creator Economy é composta por cerca de 50 milhões de criadores de conteúdo em todo o mundo, movimentando mais de 10 bilhões de dólares ao ano.

Não é à toa que o Mapa Rich da Economia dos Criadores de Conteúdo revelou que 29% das crianças norte-americanas querem ser youtubers quando crescerem, contra apenas 11% que sonham em ser astronautas.

Quem aí se lembra quando “dominar o espaço” era o sonho da maioria esmagadora das crianças?

Como a Dagaz Influencer está se posicionando para a nova fase da Creator Economy?

A Dagaz Influencer está se estruturando para se tornar um gestor de creators, e o foco não é mais exclusivamente a publicidade. A Dagaz Influencer quer se tornar um braço de novos negócios para seus clientes, que estes possam se tornar sustentáveis a longo prazo.

Atendimento, planejamento e profissionalização

As agências estão fazendo o movimento de acompanhar os creators. E agora vão além da gestão de carreira.

O agenciamento de publicidade e propaganda será focado no comercial. Estamos buscando mais pessoas para atenderem menos criadores, com pessoal especializado em cada um dos nichos dos criadores.

Nossa atuação vai se basear em três pilares:

  • Atendimento: vai gerenciar os jobs dos criadores, tornando a agência ainda mais próxima das jornadas dos criadores de conteúdo.
  • Planejamento: prestar apoio aos criadores na prospecção de seus negócios, além de pensar em novos modelos de negócio e explorar mais os modelos já praticados.
  • Profissionalização: com uma equipe qualificada e nichada, buscamos estimular a profissionalização do mercado de agenciamento, transformando os criadores em marcas.

Outro dia, falei aqui nos comentários que o que estamos fazendo na Dagaz Influencer é pensar no criador como negócio que precisa ser sustentável a longo prazo. Refletir sobre novos produtos e serviços que façam sentido tanto para o criador de conteúdo, como para a sua audiência.

Ecommerce próprios, produtos e bens de consumo, marketing de afiliados, participação societária dos seguidores e fãs, prospecção de novos projetos junto às marcas parceiras, produção audiovisual para streaming…

Chegamos ao entendimento de que as empresas (como a Dagaz) precisam pensar como criadores de conteúdo, mas também, que os criadores se vejam como empresas.