Natal: porque a data comercial não anula os valores familiares?

Marcas e criadores de conteúdo alinham seus objetivos comerciais com base em suas crenças

Então é Natal. Uma das datas mais importantes para o varejo, com um crescimento de 45% só nas vendas online, no Natal passado.

Mas, apesar dos céticos, o Natal não é só uma data comercial. Muito antes, é um momento de rever nossos valores e valorizar a entidade familiar.

Exemplo…

A cantora e corredora Ekena Monteiro, do perfil @falaekena e do canal EKENA, é mãe e embaixadora do Segunda Sem Carne.

Com naturalidade e leveza, ela registra e compartilha detalhes preciosos do dia-a-dia e bastidores da produção artística.

O conteúdo dessa mulher multifacetada é bastante politizado. Trazendo à tona assuntos como o empoderamento, com a aceitação do corpo como ponto central das discussões.

Além disso, ela é mãe, e busca uma abordagem positiva da maternidade. Nós perguntamos para a Ekena o que o Natal representa para ela e para a sua família.

“Para a nossa família, o Natal é tempo de recolhimento e olhar para dentro. Como mãe, tento ao máximo mostrar para o Gael os reais valores da data”, frisa a artista e creator.

E aqui, sem abandonar a afetividade natalina, ainda cabe falarmos sobre o marketing de influência.

Nós já abordamos diversas vezes o relacionamento das marcas com os criadores de conteúdo e o alinhamento entre o posicionamento dos creators e os valores das marcas.

Aproveitamos a ocasião para dar abertura a um questionamento pertinente: de que forma você, criador de conteúdo, pode deixar transparecer esses valores, com o objetivo de atrair a atenção das marcas?

E mais: como as marcas podem e devem usar o seu posicionamento enquanto criador de conteúdo em benefício próprio, a fim de inspirar o público a consumir daquela marca com base nos seus valores?

Ekena completa sua resposta contando que, apesar de ela e seu filho Gael não representarem a famigerada “família tradicional”, nem seguirem dogmas religiosos, acreditam na energia poderosa do Universo.

Acima de tudo, para a pequena família, o Natal é tempo de cura e recomeço. “É isso: é momento de se perdoar mais e de recomeçar”.

Agora responde pra gente: será mesmo que o Natal, que abraça todas as modalidades familiares, todas as crenças e todas as classes, não tem potencial para ser intrinsecamente comercial e afetivo?